
Sinopse
Frida é filha de cozinheiros, neta de cozinheiros, bisneta de cozinheiros e assim por diante. Sua família é inteira formada por grandes chefs! Então, cozinhar é preciso. Mas enquanto cozinha, Frida vai deixando escapar que essa não é bem sua praia. E a plateia vai percebendo que tem outra coisa que faz o coração dessa palhaça bater mais forte. Frida gosta mesmo é de esportes! Então, não perde a chance de jogar uma partida de tênis, esgrima ou sumô, ao mesmo tempo que mexe a panela. Assim, mesmo cozinhando, ela brinca de ser aquilo que quer ser!
Um diferencial importante do projeto é que a atriz, de fato, prepara uma receita em cena. E ao final, quem sentir vontade e tiver curiosidade pode experimentar um risoto totalmente preparado ao longo do espetáculo.







Ficha técnica
Atuação, dramaturgia e direção: Aneliza Paiva
Orientação: Gerson Bernardes
Iluminação: Carol Vaccari
Desenhos (quadros e livros): Carlos Nacci
Apoio: Vila Triolé Cultural.

Release
A atriz londrinense Aneliza Paiva, que dá vida à palhaça Frida, apresenta seu primeiro trabalho solo. Trata-se do divertido espetáculo “Ao Ponto”, onde a atriz além de ficar pela primeira vez sozinha em cena, ainda cozinha para a plateia.
“É meu primeiro solo. Há alguns anos surgiu a ideia de cozinhar em cena, de verdade. Não porque eu seja uma cozinheira de mão cheia e sim pelo desafio que esta história propõe”, conta Aneliza Paiva. “Percebi que cozinhando, naturalmente, sou um desastre. E aí veio a vontade de levar isso para a cena, no jogo e sob a lógica da palhaça. O desafio foi construir uma dramaturgia em torno disso, que fizesse sentido em cena.”
Em “Ao Ponto” Frida precisa cozinhar para seguir uma tradição familiar. É quase uma obrigação, mas onde está a paixão da palhaça pela culinária? Certamente está em outro lugar, não na cozinha. O fato é que o coração da palhaça bate por outras coisas e ela vai ter que se desdobrar para fazer uma receita e cumprir com a tradição. Resta ao público experimentar a comida para saber se, de fato, Frida merece esse título.
“Comecei a trabalhar, ensaiar e levei uma parte desse material ainda inacabado para um ateliê de criação com a palhaça suíça Gardi Hutter, que é uma referência na palhaçaria mundial”, informa Aneliza. “Sob a orientação dela o trabalho cresceu, ganhou corpo, conflito, ao mesmo tempo em que me tirou o chão. Voltei para a sala, voltei ao trabalho. E depois de um ano, estreei”.
Em 2019, com o patrocínio do PROMIC, o espetáculo realizou um intercâmbio com apresentações inclusive fora do Brasil. Integrou a programação do Bolina – Festival Internacional de Palhaças, no Alentejo em Portugal. E também cumpriu com apresentação em Lisboa e programação na cidade do Porto. No início do segundo semestre viajou para o Amapá (na capital Macapá) e em agosto para Minas Gerais (em Uberlândia). Em ambos os casos, para apresentações em festivais de palhaçaria feminina. Além disso, em novembro, integrou a programação do Telúrica, encontro de palhaças de Curitiba. O intercâmbio contou com apresentações e oficinas.