
Sinopse
Com vocês, as maravilhosas, as incríveis, as estúpidas, digo, as estupendas, As Multidançarinas! Adelaide, Cora e Frida mostram todo seu gingado e elegância nesse espetáculo de dança totalmente original. Os passos são simples, porém, as dançarinas são muito complexas. A coreografia pode até não estar tão bem encaixada, mas, o jogo entre as palhaças é uma dança cômica de ações calculadas que conduzem a plateia ao riso. As três, sem palavras, apenas seus corpos excêntricos e desengonçados mostram que a dança é para todas as pessoas que querem dançar.









Ficha técnica
Direção: Gerson Bernardes
Elenco: Aneliza Paiva, Juliana Galante, Mariana Ferrari
Consultoria em Dança: Cláudio de Souza
Figurinos: Mariana Ferrari
Cenário: Juliana Galante
Iluminação: Gerson Bernardes
Sonoplastia: Juliana Galante
Costureira: Cida de Paula
Apoio: Vila Triolé
Realização: Grita Cia. de Palhaças
Release
O espetáculo “As multidançarinas” surgiu em junho de 2017, de um desejo comum pela investigação da comicidade feminina através do jogo na palhaçaria.
Em cena, as palhaças Adelaide, Cora e Frida dançam e conduzem seu par (o público), em uma coreografia completamente fora dos padrões das danças clássicas. Não utilize a palavra falada durante o espetáculo, elas se comunicam (e ao público) com ruídos, olhares, ações e gestos muito particulares.
Quais coreografias devemos seguir, numa sociedade ainda tão cheia de preconceitos, para sentirmo-nos aceitas, “normais!”, parte do todo?
Não queremos ser as bailarinas que usam sapatilha de ponta, meia calça fina, tutu cor de rosa e um coque no cabelo sem nem um fio rebelde. Nós apreciamos os fios rebeldes! Vamos buscar a nossa dança pessoal, dançar com nossos melhores defeitos, apresentar ao público nossos ritmos diversos, cheias de fracassos, força, beleza e desejos.
As palhaças ganham a cena compartilhando sua feminilidade e somando sua graça particular na relação da cena e com o público. Nesse espetáculo quem vai guiar a dança é a mulher. A mulher-palhaça, cheia de graça!

Proposta de encenação
Corpos magérrimos, passos perfeitos, saltos e giros impecáveis, coreografia medida por metrônomo… O estereótipo de uma bailarina de sapatilha e tutu cor de rosa. Isso, nosso querido público não verá nesse espetáculo! Longe da perfeição, as palhaças não se enquadram no padrão de beleza pré-estabelecido pelo balé clássico, pelo contrário, elas dançam para revelar outro padrão: o ridículo.
As multidançarinas dançam conforme a música, partindo de seus desejos e personalidade ímpar. Os ritmos variados conduzem o jogo entre três figuras muito específicas. A criança desengonçada que foi obrigada pela mãe a fazer aula de balé e não decorou nenhum passo sequer da coreografia; a bailarina aplicada e mandona, que acredito ser a melhor bailarina do espetáculo e manda e desmanda nas parceiras de dança e a garota que não faz a menor ideia do que está fazendo ali, mas se remexe toda empolgada. As três, sem palavras, apenas seus corpos esdrúxulos e desengonçados nos revelam as alegrias e desafios de modificar a coreografia que nos empurram goela abaixo.