Sinopse
Aqui, nas “Histórias sem pé nem cabeça, mas com coração”, não existem julgamentos, nem imposição de ideias. É um mundo repleto de imaginação e sentimento. As três histórias, sobre como nasceu a chuva, o sol e o arco-íris, falam de uma forma cômica e particular sobre a importância da liberdade, respeito às diferenças, amor próprio e empatia. Esses temas são abordados de forma leve e sensível, para tocar onde for preciso, dentro do universo de cada pessoa. Afinal, o importante é sentir.






Ficha Técnica
Direção: Gerson Bernardes
Atuação, contos e roteiro: Juliana Galante
Produção: Palhaça Adelaide
Release
Com estreia em dezembro de 2021, esse espetáculo foi criado com muito afeto, através de histórias inventadas pela atriz Juliana Galante, a palhaça Adelaide. Num primeiro momento, as histórias ganharam vida em forma de vídeo, durante o período mais conturbado da pandemia da covid 19. Em pleno isolamento social, a atriz sentia a necessidade de manter seu contato com o público, sobretudo as crianças, por isso, os vídeos das histórias foram parar no canal do youtube da palhaça Adelaide.
A repercussão entre as crianças e suas famílias foi tão positiva que, passado o período de isolamento social, decidimos criar o espetáculo a partir de três histórias de autoria própria.
Apesar de abordar temas extremante sérios como bulling na infância e adolescência, preconceito, homofobia e o machismo, dentro de relações humanas conturbadas, a palhaça por sua capacidade de trazer riso e empatia para os temas, com sutileza e cuidado, vai contando de forma cômica e sensível três histórias diferentes, sobre como nasceu a chuva, o sol e o arco-íris.
Com essas três histórias, com temas sérios e atuais, contadas de forma lúdica e sensível, a Palhaça Adelaide estabelece logo de cara, uma relação de afeto e confiança com o público, incluindo o mesmo dentro do espetáculo.
Além disso, o olhar apurado e minucioso do diretor e também palhaço, Gerson Bernardes, traz detalhes técnicos da palhaçaria para abrilhantar a estética do trabalho.
Proposta de encenação
Esse espetáculo foi criado especialmente para o público infantil, embora dialogue com todas as faixas etárias, as três histórias contadas pela palhaça Adelaide conversam diretamente dentro do universo da criança, por meio de um dialeto simples e coloquial, muitas cores e objetos lúdicos.
As histórias de como nasceram a chuva, o sol e o arco-íris, por meio da palhaçaria, mas também pela poesia, despertam o público para delicadas e urgentes questões, buscando cuidar da saúde emocional da crianças.
Temas como liberdade, amor próprio, empatia, e questões de gênero, desbancando o “menino veste azul e menina veste rosa”, mostram as possibilidades de cada criança aceitar-se como é e como pode vir a ser.
Pesquisando e trabalhando a palhaçaria para e com o púbico infantil, seja no teatro, na escola e até mesmo dentro das pediatrias dos hospitais, percebo a urgência em dialogar com esse público sobre a prevenção e reparação de violências.
É notória a crescente de violências e negligencias com crianças em nosso país, sejam físicas ou psicológicas, essas violências afetam a vida da criança e tem consequências muitas vezes irreparáveis.
Aqui, cuidamos do público infantil e os enfrentamentos que as crianças sofrem, seja em casa com seus familiares, seja na escola, ou onde quer que existam relações humanas.
Todas as três histórias, apesar de muito sérias em seus temas, prezam pela sutileza, trazendo como mote principal o amor, sobretudo o amor próprio e buscando valorizar a empatia e o respeito com nossos sentimentos.
Uma frase que representa bem essa sutileza, e que é dita diversas vezes dentro do espetáculo e muitas vezes é repetida pelo público que o assiste é a seguinte: “Tem momentos na vida que a gente não precisa pensar, a gente só precisa sentir”.
Focando sobretudo na prevenção de sofrimento mental na infância, as histórias contadas nesse espetáculo tem como personagens centrais, três crianças, justamente para que a identificação aconteça de imediato. Essas três crianças passam por algum tipo de preconceito ou abuso de poder, com seus familiares, amigos e desconhecidos, mas apesar das adversidades, conseguem desmascarar seus agressores sem ter que mudar sua maneira de ser e sua personalidade, pelo contrário, nessas histórias as diferenças e particularidades de cada criança são exaltadas e são essenciais para o final feliz de cada trama.